Formar uma dupla sertaneja na
cidade de Paranavaí é uma tarefa muito fácil. Basta um encontro de dois caboclos
que tem intimidade com a viola, em um bar qualquer da cidade que em pouco tempo
a dupla estará formada. A escolha do nome não precisa ser de imediato, no
decorrer do trabalho as opções vão surgindo rapidamente e não demora
muito para a dupla ficar pronta e batizada com seu nome, seu slogan e sua identidade
completa. Aparti dai os integrantes da dupla precisam mostrar sua habilidade e seu
talento na escolha de um repertório que satisfaça completamente seu público. É
nesta fase que as duplas sertanejas de Paranavaí conseguem desenvolver um
trabalho de qualidade e agradar de verdade seu público. Podemos citar algumas
duplas que fizeram com competência este trabalho: Cleyton Viola e Cidão, JP e
Marcelinho, Edinho e Cristiano, Jair Marques e Rosselito e no passado tivemos
também ótimas duplas: Niuto e Neuto, Cambota e Rosselito e outras duplas que
fizeram excelentes trabalhos em Paranavaí. Cleyton Viola e Cidão formaram uma excelente dupla sertaneja: O Cleyton é um raro talento, tanto tocando viola como fabricando o próprio instrumento que usa. O Cidão é o parceiro ideal que o Cleyton sempre sonhou para consolidar sua dupla. Mas, só isso não basta! O seu público espera muito mais dessa dupla que tem talento para chegar a onde quizer com música sertaneja de qualidade. Seu público também espera ansioso pela gravação do segundo cd e por novas composições. Continue Lendo
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
domingo, 2 de dezembro de 2012
Luiz Gonzaga o cantador do sertão
Luiz Gonzaga nasceu em 13 de Dezembro de 1912 e faleceu em 02 de agosto de 1989. Ele foi o maior responsável pela divulgação da música nordestina no resto do Brasil,
Luiz Gonzaga nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu (PE). Filho de um lavrador e
sanfoneiro, desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a
quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas e forrós. Saiu de
casa em 1930 para servir o exército como voluntário. Viajou pelo Brasil como
corneteiro, tendo baixa em 1939. Resolveu ficar no Rio de Janeiro, com uma sanfona
recém-comprada. Passa então a se apresentar em ruas, bares e mangues, tocando
boleros, valsas, canções, tangos. Por essa época percebe a carência que os
migrantes nordestinos têm de ouvir sua própria música, e passa a tocar, com
grande sucesso, xaxados, baiões, chamegos e cocos.
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