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sábado, 20 de outubro de 2012

Assistencialismo ou vontade política?


Eu moro em Paranavaí há 20 anos e acompanho a vida política da cidade desde que aqui cheguei.  Durante esses anos todos o que sempre me decepcionou foram a escolha dos candidatos para preencher as vagas na Câmara Municipal. "Os partidos políticos deveriam ser mais cuidadosos com a seleção dos candidatos para  a realização de uma eleição". Se fosse assim a própria política teria mais credibilidade e o eleitor se sentiria mais segura na hora de depositar o seu voto na urna. "O estudo sempre  foi e sempre será essencial na vida das pessoas". Hoje para tudo que fazemos precisamos dele, só não é preciso estudo para concorrer qualquer cargo na política. Eu não estou me referindo a diplomas na faculdade, estou me referindo ao básico, veja um exemplo: Qualquer cidadão que concluiu o ensino médio, poderá ser um bom  candidato a cargo eletivo, desde que: Goste da política, estude a política e estude a si mesmo... "Qualquer pessoa que pretende exercer cargos importantes, seja na política ou não, deveria se preocupar com o seu desenvolvimento pessoal e com o seu crescimento como ser humano". Esses procedimentos deveriam ser exigidos pelos partidos políticos para o cidadão concorrer a qualquer cargo eletivo.

Aqui em Paranavaí, a cada quatro anos é lançado um número excessivos de candidatos para concorrer apenas 10 cadeiras na câmara Municipal. Nós eleitores observamos que de todos esses candidatos, só alguns teriam capacidade para exercer a função na câmara municipal e prestar serviço a população. Alguns desses candidatos conseguem se eleger devido a sua amizade no seu bairro e a prestação de alguns serviços a comunidade. Esses mesmos candidatos são hábil para conseguir sua  vitória na política e assumir uma das vagas na câmara municipal. Infelizmente eles não tem o conhecimento necessário para exercer o cargo e se manter na política com a sua reeleição no final dos quatros anos. Muitos são eleitos com uma excelente votação, mas, basta tomar posse e iniciar o trabalho como legislativo municipal para começar a sua decadência na política. Na minha modesta opinião, isso acontece por falta de atenção e de comprometimento com o eleitor. Muitos vereadores depois que se elegem mudam o comportamento em relação as pessoas, ou seja, simplesmente desaparecem das ruas voltando apenas quatro anos depois para pedir voto outra vez. 

Com outros candidatos acontece algo diferente; eles são bem votados, mas não conseguem se eleger. Quatro anos depois são candidatos novamente e não conseguem de novo  a vitória, mas conseguem aumentar o número de votos em relação a eleição anterior. Isso significa que está faltando algo mais para esses candidatos, talvez, detalhes que eles não percebem, e são sempre punidos pelo povo por não perceberem esses detalhes. 

Não é só no futebol que tem "Fenômeno", na política também tem. Aqui em Paranavaí tem o Pó Royal. Um fenômeno em votação! Para os adversários ele é assistencialista, para seus eleitores, ele é um vereador que trabalha de verdade em benefício do povo. A justiça eleitoral proibiu o assistencialismo na política, porque favorecia os candidatos de poder aquisitivo elevado. Mas, esse não é o caso do Pó Royal: Ele é pobre, é simples, é humilde, é amigo e não tem dinheiro para gastar na campanha eleitoral... Onde está o assistencialismo? "É mais provável que seja falta de vontade política dos adversários em realizar o mesmo trabalho, ou dificuldade de se relacionar com o eleitor no exercício do seu mandato.

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